Leilão de eólica vende 753 MWm ??????????
Após quase sete horas de concorrência, o primeiro leilão de reserva voltado exclusivamente para a fonte eólica, realizado nesta segunda-feira (14/12), comercializou 753 MW médios de 71 empreendimentos espalhados pelo país, principalmente na região Nordeste. A concorrência teve um preço médio de venda de R$ 148,39/MWh, deságio médio de 21,5% na comparação com o preço-teto, que era de R$ 189/MWh. Ao todo, o leilão comercializou R$ 19,59 bilhões em contratos para entrega de energia durante 20 anos, válidos a partir de 1° de julho de 2012.
A queda no preço da energia mostra como foi concorrido o leilão. O preço médio final de venda é menor do que o obtido pelo governo em térmicas nos dois primeiros leilões A-3, realizados em 2008 e 2009, quando a energia foi comercializada por R$ 160,9/MWh e R$ 149,8/MWh, respectivamente. Dos 71 parques que venderam na concorrência, 63 estão na região Nordeste e oito, na região Sul.
O Rio Grande do Norte vendeu 28% dos 753 MW médios comercializados na concorrência. O secretário de estado de Energia, Jean Paul Prates, considerou o preço muito baixo e disse temer pela viabilidade dos projetos. “Minha opinião é que o leilão foi fraco para o setor eólico brasileiro, mas bom para o Rio Grande do Norte. Os projetos mais ameaçados de inviabilidade não são do estado”, disse o secretário por meio de sua página na rede social Twitter.
A matéria veiculada no site do Energia Hoje é sintomática, no Brasil a Energia renovável deve ser prioridade na Região Nordeste, por sua constância de ventos e porque não possui fonte própria de geração sendo totalmente dependente da geração e transmissão que vem das hidros, que conforme anda dominando o noticiário, deixaram de ter "vida fácil" junto ao MMA, o que vem acuando os "GRANDES LOBOS" em função da [im]possibilidade de lucros polpudos das grandes concessionárias.
Será que o LEILÃO foi mesmo FRACO, ou tivemos alguns dedos [garras] envolvidas na comercialização???
Agora é esperar para ver, afinal quem realmente investe no setor produtivo no Nordeste do Brasil deve realmente estar eufórico, com os resultados e com as reais perspectivas, pois estamos separando o Joio do Trigo...
Esperemos o segundo round desta peleja...
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